terça-feira, 5 de maio de 2015

DENZINGER EM TRÊS GRANDES EDIÇÕES

Semelhante ao trabalho do grande jurista medieval Graciano, foi o trabalho de Dezinger. Heinrich Joseph Dominicus Denzinger (1819- 1883), ou simplesmente DENZINGER, foi um teólogo católico e autor do Enchiridion Symbolorum et Definitionum (Manual de credos e definições dos concílios, a lista de proposições condenadas, etc), começando com as mais antigas formas dos credos Apostólicos. O Manual é comumente chamado apenas de Denzinger, abreviado primeiramente como DZ).

A primeira edição dessa obra importantíssima foi em 1854, e continha uma mera coleção de 128 documentos. A sexta edição, a última da obra editada pelo próprio Denzinger, tinha 202. Após a morte do autor, o Professor Inácio Stahl continuou o trabalho de reeditar o manual com mais decretos de Leão XIII. Clemens Bannwart, SJ, preparou uma edição revista e ampliada (10a ed., Freiburg), em 1908.

Desde então, o manual tem sido repetidamente reeditado, com acréscimos consideráveis por diferentes editores. Como resultado, a numeração nas mais recentes edições em nada correspondem às do original. A numeração que estudiosos nas últimas décadas (desde 1963) têm normalmente citado para as entradas foi introduzida na edição preparada pelo jesuíta Adolf Schönmetzer. Isto explica a sigla "DS" (para "Denzinger-Schönmetzer") usada para especificar esta numeração, muito diferente do que em anteriores edições.

Fiel à tradição do “Denzinger”, as atuais 37ª e 38ª edições, ficaram aos cuidados do Professor e teólogo Peter Hünermann (*1929), e contêm duas partes: a primeira, os símbolos da fé da Igreja antiga; a segunda, os documentos do Magistério eclesiástico, em ordem estritamente cronológica e atribuídos aos sucessivos pontificados. A obra é atualmente citada como Denzinger- Hünermann (D-H).

A obra pode ser encontrada em boas livrarias católicas do Brasil. Vale a pena conhece-la!

Prof. Ismar Dias de Matos
PUC Minas: p.ismar@pucminas.br