I – Jesus é condenado à morte por Pilatos.
“Então, tu também vens do céu? De que planeta és tu?”
II – Jesus com a cruz às costas.
“Quando a gente anda sempre para a frente, não pode mesmo ir longe”.
III – Jesus cai pela primeira vez.
“Então, para que servem os espinhos?”
IV – Jesus se encontra com sua mãe.
“Se alguém ama uma flor, da qual só existe um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isso basta para que seja feliz quando a contempla”.
V – Simão Cirineu ajuda a Jesus a carregar a cruz.
“Se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro”.
VI – Verônica enxuga o rosto de Jesus.
“É preciso buscar com o coração”.
VII – Jesus cai pela segunda vez.
“Espinho não serve para nada. Pura maldade das flores”.
VIII – Jesus consola as filhas de Jerusalém.
“É tão misterioso o país das lágrimas”.
IX – Jesus cai pela terceira vez.
“E, deitado na relva, ele chorou”.
X – Jesus é despido de suas vestes.
“É preciso proteger as lâmpadas com cuidado. Um sopro as pode apagar”.
XI – Jesus é pregado à cruz.
“Onde estão os homens?”
XII – Jesus morre na cruz.
“Quando a gente está triste demais, gosto do pôr do sol”.
XIII – Jesus é entregue à sua mãe.
“Se tu vens às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz. Às quatro horas, estarei inquieta e agitada; descobrirei o preço da felicidade. Mas, se vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração. É preciso ritos...”
XIV - Jesus é depositado no sepulcro
“Eu não posso carregar este corpo. É muito pesado... Mas será como uma velha casca abandonada. Uma casca de árvore não é triste...”
XV – A ressurreição de Jesus
“Será bonito, sabes? Eu também olharei as estrelas. Todas as estrelas serão poços com uma roldana enferrujada. Todas as estrelas me darão de beber... Tu terás quinhentos milhões de guizos, eu terei quinhentos milhões de fontes...”
(Autor desconhecido. Texto publicado por Dom Marcos Barbosa, OSB, no seu programa “Encontro marcado”, na Rádio Jornal do Brasil, em 31/07/1983. As duas últimas estações foram acrescentadas por Ismar Dias de Matos).
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