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Há uma grande relação entre os 12 signos do Zodíaco e as 12 Tribos de Israel, a ponto de o Talmud afirmar que “o reinado daqui é um reflexo do reinado de lá”.
O primeiro signo, Áries (Carneiro), representa a Tribo de Judá, da qual veio o Rei David e os monarcas importantes, inclusive Jesus, o Messias. Áries representa o primeiro mês, o líder dos meses.
O segundo signo, Touro, representa a Tribo de Issacar e o segundo mês (Iyar), que é o mês preparatório para o recebimento da Lei (Torá).
Gêmeos, o terceiro signo, representa a Tribo de Zabulon e o mês de Sivan. Deus e o Povo são os gêmeos, ou seja, Céus e Terra, e também a Torá Escrita e a Torá Oral.
No quarto mês (Tamuz, com o signo de Câncer) há uma rebelião de Rubem contra Moisés, num episódio triste.
O Leão, que representa a Tribo de Simeão e o mês de Av, representa algo negativo também, pois Zimri, um dos líderes de Israel, se une a Cozbi, uma midianita, o que resultou em muitos mortos israelitas.
O sexto signo é Virgem, e representa Pureza e Santidade. Simboliza o mês da volta para Deus (Teshuvá), no mês de Gad.
No mês de Tishrei ocorrem as festas de Ano Novo (Rosh Hashaná), entre outras. O mês é representado pela Balança, em referência aos nossos atos e o julgamento de Deus.
Escorpião (Acar Beit = aquele que destrói a casa, destrói o mundo) representa o mês de Chesvan, o mês do Dilúvio.
Sagitário (Kislev) Durante este mês, trabalhamos em “correto relaxamento” ou sono, que resulta de nossa dedicação à “ação correta” durante nossas horas de atividade. O nome da letra deste mês, samech (s), significa “confiança”. Nossa confiança verdadeira em Deus nos dá a certeza de afirmar nossa santidade e resistir àqueles que a desafiam. Isso está refletido na celebração de Chanucá, e o signo astrológico de Sagitário, o arqueiro. “Relaxamento correto”, usando o descanso como um meio para a ação adequada, nos ajuda a canalizar nossos esforços (“mirando” nosso arco) na direção correta. Da mesma forma, a tribo deste mês, Benjamin, possuía valentes guerreiros. Seu território continha o local do Templo Sagrado, aonde nossas preces e sonhos são dirigidos.
Capricórnio (Tevet) Este mês cultivamos “a ira correta”. O Talmud nos diz para sempre considerarmos os outros favoravelmente, e que a ira é algo que quase sempre deve ser evitada. Mas existe também uma ira positiva, o senso de o que rejeitar. O nome da tribo deste mês, Dan, significa “julgar”. A letra deste mês, ayin, significa “olho”. Temos dois olhos para discernir constantemente o que aceitar na vida, e o que rejeitar. A capacidade de constantemente rejeitar o negativo é simbolizada por Capricórnio, a cabra, conhecida por sua tenacidade.
Aquário (Shevat) A festa deste mês, Tu Bishvat, é celebrada comendo-se frutos da árvore, refletindo o atributo deste mês, “alimentar-se corretamente”. A letra deste mês, tsadic (ts), significa “justo”, lembrando-nos do versículo “os justos alimentam-se para nutrir a alma”. O verdadeiro teste de nossa espiritualidade é se tornamos a alimentação (e todas as nossas outras atividades mundanas) uma experiência espiritual, ou se nos rendemos à gratificação sensorial. Purificando nossas atitudes quanto à materialidade, tornamo-nos conduítes para distribuir a benevolência de Deus ao mundo. Isso está refletido no signo de Aquário, o distribuidor de água. O território de Aser, a tribo deste mês, produzia alimentos em abundância.
Peixes (Adar) Os peixes vivem nos recessos ocultos do mar. A Festa principal deste mês é Purim, que celebra a mão oculta de Deus na história. A letra deste mês, cuf (c), significa “macaco”. Reconhecemos que Deus está oculto ao fazermos máscaras em Purim, imitando (macaqueando) qualquer pessoa que quisermos. A celebração de Purim derruba as inibições que ocultam nossa essência interior. Normalmente, transformar o mal em santidade é um processo metódico. Entretanto, nossos Sábios ensinam que “o júbilo derruba todas as fronteiras”. Através do “riso correto”, atributo deste mês, transformamos obstáculos em oportunidades, um decreto para a destruição em um dia de celebração. Efetuamos esta transformação com a velocidade da tribo deste mês, Neftaly, o mais rápido dos filhos de Jacó.
O ZOHAR disse que o Povo de Israel ficou sob a influência dos astros até a outorga da Lei, no Monte Sinai, o que aconteceu no terceiro mês (Sivan) após a saída do Egito.
Deuteronômio (18, 13) exclui a possibilidade de se recorrer aos astrólogos ou orientar-se através de horóscopos. (Prof. Ismar Dias de Matos)
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