Lemos na Bíblia, no livro dos Números (13, 16), que Moisés deu a Oséias, filho de Nun, o nome de Josué. Oséias, e outros onze homens, haviam sido escolhidos para explorar a terra de Canaã. Os doze escolhidos eram príncipes de suas tribos, e deveriam explorar a terra e trazer notícias ao Comandante e grande líder Moisés.
Por que Moisés mudou o nome de Oséias, filho de Nun, e príncipe da Tribo de Efraim? Iluminado pelo Eterno, Moisés queria garantir que Oséias não falhasse na missão de que estava encarregado, e acrescentou ao nome do jovem príncipe Oséias a primeira letra hebraica do nome do Eterno (a letra Yud). Com o acréscimo, “Oshea” ou “Oshua” transformou-se em Joshua, ou seja, Josué, que significa “Javé Salva”.
Josué havia sido transformado em novo homem, com a bênção do Eterno D’us. Somente ele e Caleb, filho de Jefoné, da Tribo de Judá, se mantiveram íntegros e não se abateram com as impressões da terra que estavam por possuir. Confira a história em Números 13, versículo 25 em diante.
A Bíblia nos dá outros exemplos de mudanças de nomes. Abrão transformou-se em Abraão (Gn 17,5); Jacó transformou-se em Israel (Gn 32, 29); Simão tornou-se Pedro (Mc 3, 16; Mt 16, 18; Jo 1, 42). Sempre que a missão muda, Deus muda o nome do missionário. Quando Mário Jorge Bergoglio deixou de ser apenas o cardeal-arcebispo de Buenos Aires e transformou-se no pontífice máximo da Igreja Católica, seu nome tornou-se Francisco. Nova missão, novo nome.
Prof. Ismar Dias de Matos.
E-mail: prof.ismar@terra.com.br
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