domingo, 28 de setembro de 2008
15 de outubro: dia de Santa Teresa de Ávila
Batizada como Teresa de Cepeda e Ahumada, aquela que ficou conhecida como Santa Teresa de Ávila ou Santa Teresa de Jesus, nasceu na província de Ávila, Espanha, em 28 de março de 1515, e tem sua memória celebrada na Igreja no dia 15 de outubro. É considerada um dos maiores gênios que a humanidade já produziu. Mesmo ateus e livres-pensadores são obrigados a enaltecer sua viva e arguta inteligência, a força persuasiva de seus argumentos, seu estilo vivo e atraente e seu profundo bom senso. O grande Doutor da Igreja, Santo Afonso Maria de Ligório, a tinha em tão alta estima que a escolheu como patrona, e a ela consagrou-se como filho espiritual, enaltecendo-a em muitos de seus escritos. Ela morreu às 9 horas da noite de 4 de outubro de 1582.Exatamente no dia seguinte efetuou-se a mudança para o calendário gregoriano, que suprimiu dez dias, de modo que a festa da santa foi fixada, mais tarde, para o dia 15 de outubro. Foi sepultada em Alba de Tormes, onde repousam suas relíquias. E foi canonizada em 1622. No dia 27 de setembro de 1970, o papa Paulo VI conferiu-lhe o título de Doutora da Igreja.
Nossa Academia Mineira de Hagiologia - AMHAGI - será criada no dia de Santa Teresa de Ávila, em Belo Horizonte.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
O NOME DO SERVO DE DEUS SE PERPETUA
Existem na região de Santa Maria do Suaçuí muitos homens que, em homenagem ao Servo de Deus, ganharam de seus pais o nome "Lafaiete". Para citar um exemplo, no dia 11 de fevereiro de 2001, Dom Emanuel Messias de Oliveira ordenou o Pe. Lafaiete Marques Ciara, natural de Santa Maria.
Uma pesquisa nos livros de registro de batismo da Paróquia de Santa Maria do Suaçuí revelou 705 vezes o nome LAFAYETTE (com variações), numa clara homenagem do povo ao Servo de Deus:92
O nome "Lafayette" foi encontrado 251 vezes; com a grafia "Lafaiete" foi encontrado 411 vezes; com a grafia "Lafayete", 40 vezes; com a grafia "Lafaete", 3 vezes. Também figura o nome com as seguintes variações: Nascip Lafayette, Disney Lafayette, Carlos Lafayette, Roberto Lafayette, José Lafayette, Maria Lafayette, Márcio Lafayette, Geraldo Lafayette, Gilson Lafaiete, Carlos Lafaiete, Adão Lafaiete, Maria Lafaiete, Vagner Lafaiete, Manoel Lafaiete, José Lafaiete, Vitor Lafaiete, Geraldo Lafaiete, João Lafaiete, José Lafaiete, Osmar Lafaiete, Magno Lafaiete, Luiz Lafaiete, Marcelo Lafaiete, Afrânio Lafaiete, Pedro Lafaiete, Adiel Lafaiete, Daniel Lafaiete, Cláudio Lafaiete, Enálio Lafaiete, Sidney Lafaiete, Zi Lafaiete, Silvano Lafaiete, Vaney Lafaiete, Eduardo Lafaiete, Flávio Lafaiete, Jaime Lafaiete, Joaquim Lafaiete, Edson Lafaiete, Quintino Lafaiete, Jânio Lafaiete, Antônio Lafaiete, Cleinison Lafaiete, Vanderlei Lafaiete, Douglas Lafaiete, José Lafayete, Geraldo Lafayete, Benevenuto Lafayete e Maria Lafayete.
Uma pesquisa nos livros de registro de batismo da Paróquia de Santa Maria do Suaçuí revelou 705 vezes o nome LAFAYETTE (com variações), numa clara homenagem do povo ao Servo de Deus:92
O nome "Lafayette" foi encontrado 251 vezes; com a grafia "Lafaiete" foi encontrado 411 vezes; com a grafia "Lafayete", 40 vezes; com a grafia "Lafaete", 3 vezes. Também figura o nome com as seguintes variações: Nascip Lafayette, Disney Lafayette, Carlos Lafayette, Roberto Lafayette, José Lafayette, Maria Lafayette, Márcio Lafayette, Geraldo Lafayette, Gilson Lafaiete, Carlos Lafaiete, Adão Lafaiete, Maria Lafaiete, Vagner Lafaiete, Manoel Lafaiete, José Lafaiete, Vitor Lafaiete, Geraldo Lafaiete, João Lafaiete, José Lafaiete, Osmar Lafaiete, Magno Lafaiete, Luiz Lafaiete, Marcelo Lafaiete, Afrânio Lafaiete, Pedro Lafaiete, Adiel Lafaiete, Daniel Lafaiete, Cláudio Lafaiete, Enálio Lafaiete, Sidney Lafaiete, Zi Lafaiete, Silvano Lafaiete, Vaney Lafaiete, Eduardo Lafaiete, Flávio Lafaiete, Jaime Lafaiete, Joaquim Lafaiete, Edson Lafaiete, Quintino Lafaiete, Jânio Lafaiete, Antônio Lafaiete, Cleinison Lafaiete, Vanderlei Lafaiete, Douglas Lafaiete, José Lafayete, Geraldo Lafayete, Benevenuto Lafayete e Maria Lafayete.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
REVISÃO DE TESES, DISSERTAÇÕES E MONOGRAFIAS
Fazemos revisões de textos acadêmicos de acordo com as normas da ABNT: Monografias, Dissertações, Teses, Livros,Artigos etc.
Sete anos de experiência no mercado.
Preços por lauda (a combinar).
Entre em contato conosco:
Ismar: prof.ismar@terra.com.br
Madalena: madalena@loredo.com.br
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sexta-feira, 19 de setembro de 2008
VELA DE ANIVERSÁRIO
Sempre achei esquisito o costume de se apagar a vela na festa de aniversário. Se celebramos a vida, não seria melhor acendermos a vela? Vida-Luz! Morte-Trevas!
Apagar a vela também faz sentido: mais um ciclo se vai, menos um ano do total da incógnita de nossa existência.
Como disse Rubem Alves, nós contamos os anos que já não temos, os anos já passados, vividos. Na verdade, já não temos "x"anos, pois já gastamos esse total. O que temos é apenas o futuro. E o que é o futuro?
A vela se queimando é um símbolo muito próprio, creio eu, para representar a vida que se esvai minuto a minuto. A vela se gasta em sua dura-ação. Mas também aquece o ambiente ao seu redor e ilumina. Não é um queimar em vão. E um dia ela chegará ao fim, se transformará em algo diferente de vela, como acontece com tudo o que vemos ao nosso redor e a nós mesmos.(Ismar Dias de Matos).
Apagar a vela também faz sentido: mais um ciclo se vai, menos um ano do total da incógnita de nossa existência.
Como disse Rubem Alves, nós contamos os anos que já não temos, os anos já passados, vividos. Na verdade, já não temos "x"anos, pois já gastamos esse total. O que temos é apenas o futuro. E o que é o futuro?
A vela se queimando é um símbolo muito próprio, creio eu, para representar a vida que se esvai minuto a minuto. A vela se gasta em sua dura-ação. Mas também aquece o ambiente ao seu redor e ilumina. Não é um queimar em vão. E um dia ela chegará ao fim, se transformará em algo diferente de vela, como acontece com tudo o que vemos ao nosso redor e a nós mesmos.(Ismar Dias de Matos).
CRER PARA VER
A ciência não trabalha com o teorema que o senso comum atribui a São Tomé, apóstolo de Jesus Cristo: "ver para crer". Antes de tocar empiricamente algo, o cientista faz uma aposta, uma hipótese "a priori", como diria Kant. Pela hipótese ele já antevê o que busca. É uma espécie de "primeiro crer" e depois "ver".
As teorias do cientista, como disse Rubem Alves, são como redes de pescador. O pescador já sabe que tipo de peixe ele quer. E para isso escolhe a rede (ou mesmo o anzol). Conforme a rede, o pescador sabe que nela vão passar os peixes pequenos. Ele sabe quais os peixes que vão ficar presos à sua rede. E só esses peixes são interessantes para o pescador. Se, por acaso, aparecer um peixe grande (não previsto) e estragar a rede, então é hora de o pescador rever seu trabalho: por que não foi capaz de "pré-ver" aquele peixe grandão? Como fazer para evitar as surpresas desagradáveis? (Recomendo a leitura do livro de Rubem Alves: "FILOSOFIA DA CIÊNCIA: Introdução ao jogo e suas regras", Edições Loyola).
As teorias do cientista, como disse Rubem Alves, são como redes de pescador. O pescador já sabe que tipo de peixe ele quer. E para isso escolhe a rede (ou mesmo o anzol). Conforme a rede, o pescador sabe que nela vão passar os peixes pequenos. Ele sabe quais os peixes que vão ficar presos à sua rede. E só esses peixes são interessantes para o pescador. Se, por acaso, aparecer um peixe grande (não previsto) e estragar a rede, então é hora de o pescador rever seu trabalho: por que não foi capaz de "pré-ver" aquele peixe grandão? Como fazer para evitar as surpresas desagradáveis? (Recomendo a leitura do livro de Rubem Alves: "FILOSOFIA DA CIÊNCIA: Introdução ao jogo e suas regras", Edições Loyola).
sábado, 13 de setembro de 2008
Escola Estadual Monsenhor Pinheiro
Em Milho Verde, Serra do Espinhaço,
bela paisagem do solo mineiro,
terras de Serro, onde nascem águias,
aves que voam pelo mundo inteiro...
Naquelas serras, em boa família,
nasceu o nosso Monsenhor Pinheiro.
Antônio Pinheiro de Souza Brandão!
Dom que preenche o coração inteiro.
Vigário de São João Evangelista,
Pastor atento e grande educador,
cuidou de tudo com feliz sucesso,
e só por honra e glória do Senhor!
Pensando nas crianças, no futuro,
no bem e na cultura salutar,
fundou uma escola de verdade,
nascia, então, um Grupo Escolar.
Mil, novecentos e oito! Alegria
inaugurar um novo educandário!
Maior ventura, ainda, celebrar
feliz o seu primeiro centenário.
Mestres e mestras por aqui passaram,
deixando lições, tesouros divinos,
formando gente, educando sempre,
guiando vidas, corações, destinos!
Gritemos alto pra que todos ouçam
aqui, alhures e no mundo inteiro:
Amamos a escola centenária,
Escola Estadual Monsenhor Pinheiro!
Homenagem do Professor Ismar Dias de Matos à Escola Centenária (1908-2008).
Minas e a liberdade
É bastante conhecido o discurso de Tancredo Neves, no qual disse que “o primeiro compromisso de Minas é com a liberdade”, compromisso já expresso no lema da bandeira de nosso Estado: Libertas quae sera tamen, palavras retiradas pelos latinistas da Inconfidência Mineira de um verso da primeira das dez Éclogas do poeta romano Virgílio (70 a.C – 19 a.C): Et quae tanta fuit Romam tibi causa videnti ?/Libertas, quae sera tamen, respexit inertem,/Candidior postquam tondenti barba cadebat...(E qual foi o forte motivo para visitares Roma?/A liberdade, que, embora tardia, teve pena de mim, quando, fazendo a barba, esta já caía mais branca...
Toda criança mineira aprende que a tradução do dístico da bandeira é “liberdade ainda que tardia”, mas o que nem todos sabem é que essas palavras foram recortadas de um diálogo entre o pastor Títiro e seu companheiro Melibeu.
O velho Melibeu está a dizer que, mesmo quando os cabelos já estão embranquecidos e a velhice se aproxima, nunca é tarde para viver a liberdade, desde que ela tenha sido fruto de uma conquista.
Essa conquista aparece no poema “Pátria minha”, no qual Vinícius de Moraes escreveu: “Mais do que a mais garrida a minha pátria tem / uma quentura, um querer bem, um bem / um libertas quae sera tamen / que um dia traduzi num exame escrito: / ‘Liberta que serás também’/ E repito” (cf. Vinícius de Moraes, Editora Abril, 1980, p. 46, coleção Literatura Comentada).
Podemos dizer que Vinícius traduziu o pensamento dos Inconfidentes, o de que a liberdade verdadeira é sempre promotora de liberdade; e que ela não é um fim em si, mas condição para uma vida plenamente humana.
Ismar Dias de Matos, Professor de Filosofia e Cultura Religiosa na PUC-Minas. E-mail: prof.ismar@ismardiasdematos.com.br
Toda criança mineira aprende que a tradução do dístico da bandeira é “liberdade ainda que tardia”, mas o que nem todos sabem é que essas palavras foram recortadas de um diálogo entre o pastor Títiro e seu companheiro Melibeu.
O velho Melibeu está a dizer que, mesmo quando os cabelos já estão embranquecidos e a velhice se aproxima, nunca é tarde para viver a liberdade, desde que ela tenha sido fruto de uma conquista.
Essa conquista aparece no poema “Pátria minha”, no qual Vinícius de Moraes escreveu: “Mais do que a mais garrida a minha pátria tem / uma quentura, um querer bem, um bem / um libertas quae sera tamen / que um dia traduzi num exame escrito: / ‘Liberta que serás também’/ E repito” (cf. Vinícius de Moraes, Editora Abril, 1980, p. 46, coleção Literatura Comentada).
Podemos dizer que Vinícius traduziu o pensamento dos Inconfidentes, o de que a liberdade verdadeira é sempre promotora de liberdade; e que ela não é um fim em si, mas condição para uma vida plenamente humana.
Ismar Dias de Matos, Professor de Filosofia e Cultura Religiosa na PUC-Minas. E-mail: prof.ismar@ismardiasdematos.com.br
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