terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Campanha da Fraternidade 2015: o serviço em destaque!

Com o tema “Fraternidade: Igreja e sociedade” e o lema “Eu vim para servir”, baseado no Evangelista Marcos (Mc 10, 45), a Campanha da Fraternidade de 2015 (CF- 2015) quer recordar a vocação e a missão de cada um de nós, de nossas comunidades de fé, a partir do diálogo e da colaboração entre Igreja e sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, celebrado entre 1962-1965.

O Texto-base da CF reflete a dimensão da vida em sociedade que se baseia na convivência coletiva, com leis e normas de condutas, organizada por critérios e, principalmente, com entidades que “cuidam do bem-estar daqueles que convivem”.
Na apresentação do texto, o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, explica que a CF 2015 convida a refletir, meditar e rezar a relação entre Igreja e sociedade. “Será uma oportunidade de retomarmos os ensinamentos do Concílio Vaticano II, que nos levam a ser uma Igreja atuante, participativa, consoladora, misericordiosa, samaritana. Sabemos que todas as pessoas que formam a sociedade são filhas e filhos de Deus. Por isso, os cristãos trabalham para que as estruturas, as normas e a organização da sociedade estejam a serviço de todos”, comenta Dom Leonardo.

Propostas do Texto-base da CF

O Texto-base, estudado pelo clero e por diversos agentes de pastoral da Diocese, dia 02 de dezembro passado, está organizado em quatro partes. Na primeira são apresentadas reflexões sobre: “Histórico das relações Igreja e Sociedade no Brasil”, “A sociedade brasileira atual e seus desafios”, “O serviço da Igreja à sociedade brasileira” e “Igreja – Sociedade: convergência e divergências”; na segunda parte é aprofundada a relação Igreja e Sociedade à luz da palavra de Deus, à luz do magistério da Igreja e à luz da doutrina social; a terceira parte debate uma visão social a partir do serviço, diálogo e cooperação entre Igreja e sociedade, além de refletir sobre “Dignidade humana, bem comum e justiça social” e “O serviço da Igreja à sociedade”. Nessa parte, o texto aponta algumas sugestões pastorais para a vivência da CF nas dioceses, paróquias e comunidades; a quarta parte apresenta os resultados da CF do ano passado, os projetos atendidos por região, prestação de contas do Fundo Nacional de Solidariedade de 2013 e as contribuições enviadas pelas dioceses, além de histórico das últimas Campanhas e temas discutidos nos anos anteriores. O nome de nossa Diocese está na página 95.

O serviço em destaque!

A começar pelo cartaz da CF, que nos apresenta o Papa Francisco, numa cerimônia da Missa de Lava-pés, beijando o pé de um dos apóstolos, todo o Texto-base é permeado pelas palavras “servir”, “serviço”, “servidor”, “servidora”: são 63 ocorrências! Isso é muito em um texto tão pequeno! Por que somos chamados a SERVIR? Certamente porque o serviço está em falta! Nossa Igreja é constantemente desafiada a sair dos templos e acolher as pessoas onde quer que elas estejam. O texto recorda as palavras do Papa Francisco, que disse querer uma IGREJA EM SAÍDA, missionária, que se machuca e se suja com as lamas dos caminhos, mas não se acomoda! Vejam isso nas páginas 5, 8 e, sobretudo, a partir da página 73.
Em sua segunda parte, páginas 39 a 67, o texto nos dá motivações bíblicas e teológicas para agirmos; traz Abraão, o grande patriarca, como exemplo de serviço. Ele saiu de sua terra, do meio dos seus e foi cumprir uma nova vocação. Abraão, do alto de sua velhice, não se acomodou, mas saiu de si, se desinstalou e foi em busca de um serviço a seu Deus. Solidariedade sempre foi a grande atitude de Abraão, e deve também ser a nossa.

Evangelização completa

Em sua terceira parte, o Texto-base fala da missão da Igreja, a nossa missão, que é EVANGELIZAR. Quase a maioria das pessoas entende que evangelizar é apenas ANUNCIAR o Evangelho. Basta isso, mas não é verdade. Sim, o anúncio da Palavra na celebração da Eucaristia e dos outros Sacramentos, é um dos serviços importantes, mas existem outros. Outro aspecto importante da evangelização é o TESTEMUNHO: testemunhar com a vida, para que a palavra anunciada tenha sentido e valor; viver em COMUNHÃO e no SERVIÇO aos outros, em atitude de diaconia, é evangelizar, como ensinava Jesus, como testemunharam com suas vidas os santos e santas. A evangelização se completa quando fazemos, ao mesmo tempo, o testemunho, o serviço, a comunhão e o anúncio. Assim fez o nosso Mestre, cabeça da Igreja.
Que possamos, neste novo ano, viver a CF em todos os níveis eclesiais: nas Comunidades, nas Paróquias e na Diocese inteira. Façamos uma abertura solene, na Quarta-feira de Cinzas, dia 18 de fevereiro, e mantenhamos atividades o ano inteiro. O texto da CF nos apresenta muitas sugestões.

Prof. Pe. Ismar Dias de Matos - E-mail: p.ismar@hotmail.com
INÍCIO DO PROCESSO DE DECLARAÇÃO DE NULIDADE MATRIMONIAL
ROTEIRO PARA A EXPOSIÇÃO DO CASO

I – PARTE - PESSOA DO DEMANDANTE (a que dá início ao processo)

01. Nome, filiação, data e lugar de nascimento.
02. Qual a sua religião? É praticante? Como? Onde foi batizado?
03. Qual o seu grau de instrução escolar e qual é a sua profissão?
04. Endereço completo: rua, número, bairro, cidade, CEP, telefone, e-mail ?
05. Data completa do matrimônio religioso e civil, qual foi a Igreja e qual a cidade.
06. Como era sua família e o seu relacionamento com ela?
07. Conhece pessoalmente algum sacerdote? Qual?

II - PARTE - PESSOA DEMANDADA (pessoa com quem o/a demandante se casou)
(Repetir todos os itens colocados para a parte demandante)

III – PREPARAÇÃO PARA O MATRIMÔNIO

08. Como, quando e onde conheceu a parte demandada?
09. Como, quando e onde iniciou o namoro com ela? Quanto tempo durou só o namoro? Como foi o tempo de namoro: havia brigas e desentendimentos, por que? Houve intimidades, gravidez? Chegou a desmanchar o namoro, quantas vezes e por quanto tempo? Quem procurava a reconciliação e por que?
10. Como, quando e onde iniciou o noivado? Quanto tempo durou o noivado? Como foi o tempo de noivado: havia brigas e desentendimentos, por que? Houve intimidades, gravidez? Chegou a desmanchar o noivado, quantas vezes e por quanto tempo? Quem procurava a reconciliação e por que? Se havia brigas durante o noivado, por que chegaram ao casamento?

IV – MATRIMÔNIO

11. Ambos foram livremente para o matrimônio ou alguém ou alguma circunstância os obrigou ao matrimônio (quem, qual circunstância)?
12. Como foi o dia do matrimônio? Tudo correu normal na função religiosa e civil? E a festa que se seguiu? Notou alguma coisa no dia casamento, que levasse a duvidar do feliz êxito do seu casamento?

V – VIDA MATRIMONIAL

13. Houve lua-de-mel, onde e por quanto tempo? O matrimônio foi consumado? Houve dificuldades? Quais?
14. Quando surgiram os primeiros problemas do casal? Eles já existiam anteriormente ao matrimônio?
15. Relate pormenorizadamente os principais fatos que prejudicaram o relacionamento conjugal do casal e levaram o matrimônio a fim trágico.
16. Algum problema psíquico ou mental prejudicou o relacionamento conjugal? Esse problema psíquico era anterior ao casamento?
17. Houve infidelidade conjugal: de quem? Aconteceu antes, durante ou depois do casamento?
18. Tiveram filhos: quantos? Se não tiveram, por que? As partes assumiram as suas obrigações de casados com referência ao lar, ao outro cônjuge e aos filhos?
19. Amavam-se de verdade? Com que tipo de amor? Amavam-se com amor marital, capaz de fundamentar o matrimônio? Quando descobriram que não havia mais amor entre ambos?
20. Quanto tempo durou a vida conjugal?

VI – SEPARAÇÃO

21. De quem foi a iniciativa de separação e qual o verdadeiro motivo dessa separação?
22. Houve tentativa de reconciliação: de quem e qual foi o resultado?
23. Como e com quem você vive hoje? Como e com quem vive a pessoa com quem você se casou?
24. Qual o motivo que levou você a introduzir o pedido de declaração de nulidade de seu matrimônio? O que espera ao introduzir tal pedido no Tribunal Eclesiástico?

VII – DOCUMENTOS A SEREM ANEXADOS

25. Certidão de Batismo do demandante (original, retirada na paróquia onde você foi batizado).
26. Certidão de Casamento Religioso (original, retirada na paróquia onde o casamento foi celebrado).
27. Xerox do Processo de Casamento Religioso (pedi-lo à Paróquia onde o casamento foi celebrado: explicar por que deseja tal cópia).
28. Xerox da Carteira de Identidade do Demandante
29. Xerox de Certidão de Casamento Civil recente (que contenha a averbação da separação)

VIII – TESTEMUNHAS

30. Apresentar nome completo e endereço completo de, pelo menos, 06 (seis) testemunhas que conheçam sua situação e possam ser interrogadas pelo Tribunal Eclesiástico.

Obs.:
Você poderá enviar as respostas (datilografadas ou digitadas em computador, e devidamente assinadas) diretamente para o endereço que seu pároco lhe fornecer.

O Tribunal Interdiocesano e de Apelação em Belo Horizonte-MG (Rua Carioca, 814 – Bairro Minas Brasil)poderá lhe dar mais informações:
Telefax: (31) 3376-1976. E-mail: E-mail: tiabh@veloxmail.com.br

Este Tribunal cuida das causas das Dioceses de Caratinga, Governador Valadares, Itabira-Coronel Fabriciano, Luz e Sete Lagoas..

Se necessário, peça mais ajuda ao Padre de sua Paróquia.

O processo eclesiástico será examinado em duas fases (ou instâncias) e tem uma duração média de 18 meses (um ano e meio). O custo processual, até pouco tempo atrás, era de 04 (quatro) salários mínimos, na primeira instância, e 03 (três) salários mínimos, na segunda instância.

Se precisar de ajuda, me escreva:
Pe. Ismar Dias de Matos - e-mail: p.ismar@hotmail.com