Os habitantes de Tessalônica, nos tempos do Apóstolo Paulo, praticavam um solene culto a Cabirus, que foi assassinado por seus dois irmãos, com quem formava trigêmeos, e tornou-se um heroi. Foi enterrado junto com os símbolos da realeza. Normalmente, Cabirus é apresentdo como uma divindade, de pé, com o capacete na cabeça, um martelo na mão direita, e pinças em sua esquerda, lembrando os atributos de seu pai Vulcano, o deus da Metalurgia.
Filho de Vulcano e Cabira, Cabirus dedicava-se aos pobres e marginalizados, que acreditavam na volta de seu heroi, como uma volta messiânica e salvadora. Cabirus salvaria a cidade e restauraria a justiça entre seus habitantes.
O culto litúrgico incluía sacrifícios de sangue e envolvia todas as classes sociais dos tessalonicences.
O Imperador romano dizia ser uma encarnação de Cabirus e, portanto, era o merecedor de todas as honras atribuídas ao filho de Vulcano.
Fazendo menção às indumentárias do heroi de Tessalônica, o Apóstolo Paulo convida os tessalonicenses a se precaverem do mal: “Sejamos sóbrios, revestidos da couraça da fé e da caridade, e do capacete da esperança da salvação” (1 Ts 5,8). Em lugar de Cabirus, Paulo anuncia Jesus Cristo aos habitantes daquela importante cidade da Macedônia. (Prof.Ismar Dias de Matos)
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